sexta-feira, 27 de março de 2009

Julgamento de Isaltino Morais em Sintra

Isaltino Morais presidente da Câmara de Oeiras, constituído arguido em Junho de 2005 num processo relacionado com contas bancárias na Suíça (não declaradas ao fisco nem ao Tribunal Constitucional) e contas no KBC Bank Brussel, em Bruxelas, usando 22 contas bancárias - 12 em Portugal e 10 no estrangeiro - para movimentar 1.897.605 euros entre 1990 e 2005, começou a ser julgado em Sintra, (25-03-2009) acusado de crimes de participação económica em negócio, corrupção, branqueamento de capitais, abuso de poder e fraude fiscal.
São também arguidos neste processo, a irmã mais velha, o jornalista Fernando Trigo, o promotor imobiliário João Algarvio (de nome próprio, Eugénio Palmeira Maia) e o gestor Luís Todo Bom.
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sexta-feira, 20 de março de 2009

Maldade do Banco de Portugal?

O Banco de Portugal fixou em 19 500 euros por mês a remuneração a ser paga ao administrador provisório do Banco Privado Português (BPP), João Ermida. Em carta enviada pelo vice-governador, Pedro Duarte Neves, ao presidente do BPP, Adão da Fonseca, a que o CM teve acesso, a autoridade de supervisão diz ainda que aquele administrador terá direito "a todas as regalias de natureza social de que gozam o quadros do BPP", a um "seguro de saúde" e ainda a uma "viatura para a sua utilização pessoal".

João Ermida nasceu no Porto, a 8 de Janeiro de 1965. Em 1987, iniciou o seu percurso profissional como operador de Bolsa, no escritório do corretor Nuno Contreras. No final de 1988, junta-se ao Citibank Portugal para integrar a sua equipa de mercado de capitais. Em 1993, inicia a sua carreira no Grupo Santander: primeiro em Portugal, depois no Brasil e, já em finais de 1998, em Espanha, com a responsabilidade global de Tesouraria e Mercados Financeiros. Em Maio de 2003, demitiu-se da Instituição. Passou a dedica-se a projectos de cariz social que visam ajudar jovens e idosos mais carenciados. Desenvolveu o método Verdade, Humildade e Solidariedade, aqui apresentado, sobre o qual dá palestras às empresas e escolas de gestão.
Vejam o vídeo de lançamento do livro Verdade, Humildade e Solidariedade
Irá Ter um ataque de pânico?

quinta-feira, 19 de março de 2009

Processo ao número 2 de Mesquita arquivado



Nuno Alpoim, é o número dois de Mesquita Machado na Câmara Municipal de Braga há quase uma década, tem a seu cargo, entre outros, o pelouro das Obras Particulares e foi responsável pelas últimas três revisões do Plano Director Municipal de Braga.
Era um dos visado nas cartas anónimas que chegaram ao Ministério Público, sobre suspeitas de corrupção na Câmara de Braga
Às autoridades chegou uma informação dos serviços da autarquia bracarense que mostrava uma remuneração ilíquida total, de Nuno Alpoim, de pouco mais de 404 mil euros, para dez anos. Valores normais de um salário de vereador que contrastam com o património que tinha em seu nome.
Por exemplo, no IRS de 1995 declarou cerca de 70 mil euros (24 mil dois quais da mulher) e alienou uma moradia em Fão, Esposende, que em três anos quase duplicou de valor. A casa foi comprada em 1992 por 27 mil euros e vendida por 45 mil euros. No ano seguinte, mais uma venda lucrativa: um prédio de habitação em S. Lázaro, Braga, rendeu-lhe 40 mil euros, que comprara seis anos antes por metade do preço. Entre 1997 e 2000, o vice de Mesquita voltou-se para as contas poupança, amealhando 65 mil euros quando declarou vencimentos de 310 mil euros.
Entre 1997 e 2002, Alpoim registou dois barcos de recreio e ainda uma lancha C2. Já no campo automóvel, um Rover 414 SI, um Alfa Romeo 1565 e um Grand Cherokee Z6 foram as aquisições do edil.
Nuno Alpoim foi o homem que celebrou, por parte da Câmara de Braga, o contrato de arrendamento da loja do filho de Mesquita Machado à autarquia bracarense.
O MP encontrou uma disparidade entre os vencimentos do autarca e da sua família e as verbas depositadas nas contas que titulavam. Há quase um milhão de euros de diferença.
A IGAT e a IGF não colaboraram na investigação da PJ. A IGAT disse que não tinha competência técnica e as Finanças afirmaram que não tinham meios.
O processo foi arquivado por falta de capacidade de investigação
O Partido Comunista apresentou, na Assembleia Municipal de Braga, uma moção a solicitar à Procuradoria-Geral da República uma nova investigação ao processo de alegado enriquecimento ilícito de Mesquita Machado, presidente da câmara; Nuno Alpoim, vice-presidente; e outros elementos da tecno-estrutura da autarquia.
A proposta contou com os votos favoráveis do PSD e do Bloco de Esquerda, mas foi chumbada pela maioria socialista.


Vida de luxo em Braga



Mário Louro, chefe da Divisão do Planeamento Urbanístico na Câmara de Braga, vive numa moradia que ele próprio desenhou, situada na freguesia de Palmeira, no extremo norte do concelho de Braga. Com vista privilegiada para o rio Cávado e um vasto terreno, a casa foi construída em cimento branco – um dos materiais mais caros.
A PJ pediu o levantamento do segredo bancário e acedeu às contas do arquitecto, alvo de uma das denúncias que entrou na PJ. Mas por falta de disponibilidade de meios acabou por não ser feito o cruzamento do património com os processos em que o técnico superior teve intervenção enquanto responsável pela gestão do Urbanismo.
Ficou também por explicar qual o rendimento que lhe permitiu adquirir a casa. Em dez anos na autarquia (entre 1992 e 2002) recebeu 331 mil euros de salário bruto. Um valor bastante inferior ao preço da casa (sem o terreno), que custa seguramente mais de um milhão de euros.
Mário Louro entrou na Câmara em 1985 e em 2002 passou a chefe de Divisão de Planeamento Urbanístico. O arquitecto é responsável pela elaboração de vários projectos, como o Parque Urbano do Picoto.
Jerónimo Louro, pai de Mário Louro, tem várias aplicações financeiras. Os diversos extractos bancários cuja cópia foi pedida pela Polícia Judiciária – depois de ter sido levantado o segredo bancário – dão conta de que o familiar do chefe de departamento do Urbanismo fazia frequentes depósitos a prazo, cujos juros eram cobrados normalmente de três em três meses. Ao longo das milhares de folhas do processo não há qualquer informação relativa à profissão de Jerónimo Louro, nem tão-pouco o motivo para os elevados depósitos. As contas não foram sujeitas a qualquer perícia.
Em Novembro de 2008, e passados oito anos sobre o início da investigação, o Ministério Público decidiu arquivar o caso e não pronunciar nenhum visado. Alegou que não se consegue provar o enriquecimento ilícito.


terça-feira, 17 de março de 2009

Escândalos financeiros

Eles não têm vergonha. Eles não têm nenhum senso de responsabilidade para com os contribuintes
Nova Iorque, 17 Mar (Lusa) - Um responsável pela justiça de Nova Iorque anunciou hoje que a seguradora AIG pagou gratificações salariais no valor de pelo menos um milhão de dólares (768 mil euros) a 73 funcionários, dos quais 11 já não trabalham na empresa.

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Justiça à portuguesa

Será possível compreender a Justiça em Portugal?
No espaço de uma semana o Tribunal de Portimão e o de Rio Maior, decretaram medidas de coacção bem diferentes, aos arguidos.

“Deu-lhe facada à porta do quarto

Barricado em preventiva

Nota: O juiz de Portimão já tinha decretado prisão preventiva a um ladrão de um telemóvel.

domingo, 15 de março de 2009

O Ministério da Educação pagou um trabalho sem qualquer uso ou préstimo

Denunciado o negócio pela comunicação social, a ministra rescinde o contrato por incumprimento, exigindo a João Pedroso (irmão de Paulo Pedroso), as quantias recebidas. Já em Novembro de 2008 recuou, exigindo a Pedroso apenas metade do valor do segundo contrato (133.100 euros). Valor que deverá devolver em 12 prestações mensais.
O trabalho entregue, sem qualquer uso ou préstimo, encontra-se esquecido numa sala fechada da 5 de Outubro

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terça-feira, 10 de março de 2009

Pensões vão sofrer terceiro maior corte da Europa

Só a República Checa e Malta apresentam um corte mais alto

Em Portugal, quem se reformar em 2046, vai receber 71% do último salário líquido, em vez de 91%. É o terceiro maior corte na União Europeia
O Relatório Conjunto sobre a Protecção Social e a Inclusão Social, um dos documentos discutido a 9 de Março de 2009 em Bruxelas, mostra que os portugueses com uma carreira de 40 anos que se reformarem aos 65 anos em 2046 vão receber uma pensão que corresponde, em média, a 71% do último salário líquido. É a chamada taxa de substituição, que, quando comparada com o salário bruto, vai ficar pelos 54,7%.
Poderão estar nesta situação os jovens de 20 e poucos anos que estão a entrar no mercado de trabalho.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Reformas douradas

5000 pensões milionárias
O número de beneficiários da Caixa Geral de Aposentações (CGA) com reformas mensais acima de quatro mil euros mantém um ritmo de crescimento imparável: em 2008 reformaram-se 302 funcionários do Estado com pensões douradas e em Março de 2009 já há mais 82 aposentações milionárias. Ao todo, desde 1997 a CGA já atribuiu pensões de luxo a cerca de 5000 pessoas. Só em 2008 houve um aumento de 7,5 por cento face ao ano anterior no universo desses beneficiários.
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