Nuno Alpoim, é o número dois de Mesquita Machado na Câmara Municipal de Braga há quase uma década, tem a seu cargo, entre outros, o pelouro das Obras Particulares e foi responsável pelas últimas três revisões do Plano Director Municipal de Braga.
Era um dos visado nas cartas anónimas que chegaram ao Ministério Público, sobre suspeitas de corrupção na Câmara de Braga
Às autoridades chegou uma informação dos serviços da autarquia bracarense que mostrava uma remuneração ilíquida total, de Nuno Alpoim, de pouco mais de 404 mil euros, para dez anos. Valores normais de um salário de vereador que contrastam com o património que tinha em seu nome.
Por exemplo, no IRS de 1995 declarou cerca de 70 mil euros (24 mil dois quais da mulher) e alienou uma moradia em Fão, Esposende, que em três anos quase duplicou de valor. A casa foi comprada em 1992 por 27 mil euros e vendida por 45 mil euros. No ano seguinte, mais uma venda lucrativa: um prédio de habitação em S. Lázaro, Braga, rendeu-lhe 40 mil euros, que comprara seis anos antes por metade do preço. Entre 1997 e 2000, o vice de Mesquita voltou-se para as contas poupança, amealhando 65 mil euros quando declarou vencimentos de 310 mil euros.
Entre 1997 e 2002, Alpoim registou dois barcos de recreio e ainda uma lancha C2. Já no campo automóvel, um Rover 414 SI, um Alfa Romeo 1565 e um Grand Cherokee Z6 foram as aquisições do edil.
Nuno Alpoim foi o homem que celebrou, por parte da Câmara de Braga, o contrato de arrendamento da loja do filho de Mesquita Machado à autarquia bracarense.
O MP encontrou uma disparidade entre os vencimentos do autarca e da sua família e as verbas depositadas nas contas que titulavam. Há quase um milhão de euros de diferença.
A IGAT e a IGF não colaboraram na investigação da PJ. A IGAT disse que não tinha competência técnica e as Finanças afirmaram que não tinham meios.
O processo foi arquivado por falta de capacidade de investigação
O Partido Comunista apresentou, na Assembleia Municipal de Braga, uma moção a solicitar à Procuradoria-Geral da República uma nova investigação ao processo de alegado enriquecimento ilícito de Mesquita Machado, presidente da câmara; Nuno Alpoim, vice-presidente; e outros elementos da tecno-estrutura da autarquia.
A proposta contou com os votos favoráveis do PSD e do Bloco de Esquerda, mas foi chumbada pela maioria socialista.
Era um dos visado nas cartas anónimas que chegaram ao Ministério Público, sobre suspeitas de corrupção na Câmara de Braga
Às autoridades chegou uma informação dos serviços da autarquia bracarense que mostrava uma remuneração ilíquida total, de Nuno Alpoim, de pouco mais de 404 mil euros, para dez anos. Valores normais de um salário de vereador que contrastam com o património que tinha em seu nome.
Por exemplo, no IRS de 1995 declarou cerca de 70 mil euros (24 mil dois quais da mulher) e alienou uma moradia em Fão, Esposende, que em três anos quase duplicou de valor. A casa foi comprada em 1992 por 27 mil euros e vendida por 45 mil euros. No ano seguinte, mais uma venda lucrativa: um prédio de habitação em S. Lázaro, Braga, rendeu-lhe 40 mil euros, que comprara seis anos antes por metade do preço. Entre 1997 e 2000, o vice de Mesquita voltou-se para as contas poupança, amealhando 65 mil euros quando declarou vencimentos de 310 mil euros.
Entre 1997 e 2002, Alpoim registou dois barcos de recreio e ainda uma lancha C2. Já no campo automóvel, um Rover 414 SI, um Alfa Romeo 1565 e um Grand Cherokee Z6 foram as aquisições do edil.
Nuno Alpoim foi o homem que celebrou, por parte da Câmara de Braga, o contrato de arrendamento da loja do filho de Mesquita Machado à autarquia bracarense.
O MP encontrou uma disparidade entre os vencimentos do autarca e da sua família e as verbas depositadas nas contas que titulavam. Há quase um milhão de euros de diferença.
A IGAT e a IGF não colaboraram na investigação da PJ. A IGAT disse que não tinha competência técnica e as Finanças afirmaram que não tinham meios.
O processo foi arquivado por falta de capacidade de investigação
O Partido Comunista apresentou, na Assembleia Municipal de Braga, uma moção a solicitar à Procuradoria-Geral da República uma nova investigação ao processo de alegado enriquecimento ilícito de Mesquita Machado, presidente da câmara; Nuno Alpoim, vice-presidente; e outros elementos da tecno-estrutura da autarquia.
A proposta contou com os votos favoráveis do PSD e do Bloco de Esquerda, mas foi chumbada pela maioria socialista.
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