quarta-feira, 29 de abril de 2009

Rui Trovão Secretário da distrital do PSD de Leiria

Rui Trovão eleito a 30 de Novembro de 2007, como secretário da distrital do PSD, desviou nos últimos 3 anos mais de 1,7 milhões de euros a clientes da sua empresa de contabilidade, Contibatalha – empresa de contabilidade e consultadoria.
É acusado de ter desviado o dinheiro que os seus clientes lhe entregavam para pagar às Finanças e à Segurança Social. O crime pode levar dezenas de pequenas empresas à falência. Rui Trovão exerceu funções de vereador na Câmara Municipal da Batalha, é director-geral da Rádio Batalha e presidente da direcção da Associação de Propaganda e Defesa da Região da Batalha, explora várias
lojas de calçado e vestuário em sociedade com a mulher.
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terça-feira, 28 de abril de 2009

Buscas no Centro Nacional de Exposições em Santarém

28 Abril 2009
A PJ está a investigar o destino que foi dado a 3,3 milhões de euros, alegadamente, nunca terá sido transferido da Câmara para o CNEMA
A autarquia, então liderada por José Miguel Noras (PS), recebeu o dinheiro prometido pelo Governo de António Guterres através do Instituto de Estradas de Portugal, como forma de pagamento da construção da circular urbana D. Luís.
A acção da PJ centrou-se no período entre 1999 e 2001, altura em que o CNEMA – administrado pelo falecido José Manuel Casqueiro – atravessava uma situação financeira muito complicada. A Câmara de Santarém – o segundo maior accionista – ter-se-á comprometido a injectar um subsídio de 3,3 milhões de euros, sendo que dois terços dessa verba seriam para abater uma dívida que o centro tinha junto do Banco Totta e o restante para fundo de maneio.
A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) é o maior accionista, com 59%, seguida pela Câmara, com 20%, e pela CONFAGRI, com 12,5%. Os restantes 22 accionistas têm quotas inferiores a 10%. Desde a sua criação, o CNEMA nunca conseguiu ter uma situação económica estável.
O Centro Nacional de Exposições em Santarém foi construído sem licença e funcionou durante mais de dez anos sem licença de utilização. Os auditórios também não estavam legalizados para receberem espectáculos culturais A obra foi inaugurada em 1994
Se, por exemplo, tivesse ocorrido algum problema com as instalações, como um incêndio ou o desabamento de uma estrutura na sequência de um sismo, as seguradoras podiam recusar pagar os estragos por falta de licenciamento do espaço.
O grande auditório, com lotação para 1206 pessoas pode receber actividades de música, canto e cinema, enquanto o pequeno auditório (106 lugares) está licenciado apenas para a exibição de cinema.
Só em Abril de 2007 é que foi feita a vistoria

ONDE ESTÁ O DINHEIRO?
Em Outubro de 2007 a Polícia Judiciária efectuou uma busca domiciliária à casa do ex-presidente da Câmara de Santarém, o socialista José Miguel Noras, assim como procedeu à recolha de documentação na Câmara Municipal. Em causa está o desaparecimento de peças museológicas da colecção municipal, nomeadamente moedas e relógios
Recorde-se que José Miguel Noras, coleccionador e reputado especialista em numismática e antiguidades, decidiu, enquanto presidente de Câmara, a aquisição de relógios para o Núcleo Museológico do Tempo (Torre das Cabaças), assim como moedas para a colecção do Município.O seu sucessor viria a dar pela falta de vários exemplares no inventário museológico, tendo apresentado a respectiva denúncia às autoridades.

Onde param as peças museológicas?

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Cabeça de lista do PS em Figueiró dos Vinhos em vias de ser arguido

Carlos Lopes actual deputado socialista pelo círculo de Leiria, na Assembleia da República e ex-chefe de Divisão Financeira e Administrativa na Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos, está envolvido, como arguido num processo de suspeitas de corrupção, peculato, abuso de poder e financiamento partidário ilegal, a correr os trâmites no Tribunal Central de Instrução Criminal, em resultado das buscas efectuadas na sua residência e Secretaria da Câmara Municipal em 6 de Julho de 2006.
Em Março de 2009 a comissão Parlamentar de Ética recebeu um pedido para proceder ao levantamento do levantamento da imunidade.
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Justiça aguarda-se!!!

domingo, 26 de abril de 2009

Vítor Simões deputado à Assembleia Municipal de Penela

Líder concelhio do PS/Penela desvinculou-se do partido, suspendeu o mandato de deputado à Assembleia Municipal penelense e pediu a demissão como sócio e de secretário da direcção do Clube Desportivo e Recreativo Penelense .
O motivo relaciona-se com o desvio de dois cheques no valor de 5 000 euros, para seu uso pessoal correspondentes a subsídios atribuídos à colectividade pela Câmara local
Confrontado pelos sócios do clube comprometeu-se a devolver o dinheiro desviado até 4 de Maio de 2009
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sexta-feira, 24 de abril de 2009

Deputado municipal de Gondomar e presidente de Junta de Meda condenados no Tribunal de Gondomar

O Tribunal de Gondomar condenou, em 31 de Março de 2009, o deputado municipal Carlos Castro a uma pena de 3000 euros, e o presidente da Junta de Freguesia de Meda a 14 meses de prisão suspensa.
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domingo, 19 de abril de 2009

Juiz desembargador Carlos Rodrigues Almeida

Manteve a prisão preventiva a um arguido detido por ter sido apreendida na sua residência “uma espingarda caçadeira com os canos serrados que, em 29 de Agosto de 2002, havia sido roubada ao seu dono”
Manteve a prisão preventiva a uma toxicodependente, desempregada e sem antecedentes criminais que foi apanhada com “36 embalagens de heroína, com peso bruto de 12,31 gramas”. No acordão relativo à toxicodependente, de Dezembro de 2002, Carlos Almeida admite ser “previsível a atenuação especial da pena”, mas mantém a prisão preventiva.
Maio de 2003, a um arguido, sem qualquer antecedente criminal, a quem fora encontrado duas embalagens de heroína, com peso bruto de 24,98 gramas, Carlos Almeida refere que “não se pode considerar a prisão preventiva como excessiva” .

Além destes processos, Carlos Almeida analisou entre 2002 e 2003 outros cinco recursos que pediam o fim da prisão preventiva em casos de tráfico de droga, em todos manteve a medida de prisão preventiva.

8 de Outubro de 2003, decide a libertação de Paulo Pedroso e a não ida a julgamento, no âmbito do processo de pedofilia. Considerando os depoimentos das alegadas vítimas pouco credíveis e criticando método de reconhecimento por fotografia.

Novembro 2008 "libertação imediata" para um homem apanhado com sete quilos de haxixe, várias notas falsas e diversas munições de armas de fogo. A droga só foi encontrada por acaso numa busca à casa, depois de a mãe do traficante ser apanhada na rua a passar uma nota de 50 euros falsa – e, por isso, o desembargador Carlos Almeida considerou a apreensão ilegal. Anulou a prisão preventiva imposta pela juíza de instrução, apesar de até admitir o perigo de "continuação de actividade criminosa".
Os agentes da PSP entraram naquela casa por causa da nota falsa e, quando pediram à mulher para dar uma vista de olhos no quarto do filho, esta acedeu. Encontraram várias notas falsas, 27 sabonetes de haxixe com 7150 gramas e munições de armas, mas a Relação considera que a prova foi obtida de forma ilegítima – a mãe do suspeito é analfabeta e sofre de um atraso mental. Logo, não estaria habilitada a autorizar as buscas ao quarto do filho. A droga existe, estava no quarto do suspeito, mas já não faz prova.

Fevereiro 2009, dois suspeitos de terem incendiado o autocarro dos adeptos do FC Porto em Junho do ano passado, além de terem espancado um militar da GNR e lançado fogo ao seu carro, só por ser adepto do clube do Norte, foram tirados da cadeia pelo Tribunal da Relação de Lisboa e mandados para casa com pulseira electrónica. Guilherme Beon e Hugo Caturna, recorde-se, são dois perigosos elementos dos No Name Boys, claque do Benfica, que o Tribunal de Instrução Criminal colocara em prisão preventiva em Novembro de 2008.
Fonte: Correio da Manhã
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sexta-feira, 17 de abril de 2009

favorecimento da Microsoft


Empresas que não usem sistemas Microsoft excluídas de alguns concursos públicos.
A maior plataforma de contratos públicos electrónicos não permite a entrega de candidaturas a empresas que usem software livre.

link
A teimosa recusa do governo Sócrates em não usar software livre e gratuito que leva a esta escandalosa situação de favorecimento da Microsoft merece ser muito bem investigada. Assim como os muitos milhões que são pagos à mesma empresa...
Diário da República, 2.ª série — N.º 228 — 24 de Novembro de 2008 Página 47688

É que luvas não saem só do freeport...

Autarca de Redondo julgado por abuso de poder e falsificação


O Ministério Público (MP) requereu o julgamento do presidente da Câmara Municipal de Redondo, Alfredo Barroso, acusando-o pela prática de seis crimes, um de prevaricação, dois de falsificação de documento e três de abuso de poder.
A investigação conduzida pelo Departamento de Investigação e Acção Penal de Évora apurou irregularidades detectadas no licenciamento e a construção de um conjunto de moradias junto à albufeira da Barragem da Vigia, e também de uma outra moradia edificada por um médico do centro de saúde local, a pavimentação da área estacionamento do parque industrial e o concurso relativo à obra de edificação do centro cultural do concelho.


No caso do loteamento, o MP sustenta que Alfredo Barroso deu cobertura a um esquema que permitiu aos promotores incluírem nas moradias mais um piso com aptidões habitacionais, quando tal não era permitido. Além disso, é acusado de ter protelado durante mais de quatro anos o registo da hipoteca que garantia a execução da obra.

Quanto à construção do centro cultural, a obra foi adjudicada a uma empresa, a Messias & Irmão, Ld.ª, que não tinha apresentado a sua candidatura dentro do prazo, tendo o presidente da câmara ordenado a uma funcionária (também acusada) que falsificasse o registo de entrada dos documentos e respectivo recibo.

Acusado está também o médico que conseguiu que o autarca licenciasse a obra de construção de uma moradia com área total de 272 m2, quando a lei não permitia qualquer construção além dos 28 m2.
No caso da obra de pavimentação do estacionamento do parque industrial, a investigação apurou que os autos de medição da obra e a respectiva factura foram apresentados em data que é anterior à sua consignação, tendo o autarca ordenado que fosse elaborado um documento com outras datas, depois de a IGAL ter detectado aquelas discrepâncias

Depois de vários mandatos à frente da Câmara de Redondo em representação da CDU, Alfredo Barroso apresentou-se como independente no último acto eleitoral, depois de a coligação comunista ter decidido não o recandidatar.
Em comunicado, a Direcção da Organização Regional de Évora (DOREV) do PCP confirmou a decisão tomada pela direcção do partido de não recandidatar Alfredo Barroso à Câmara Municipal de Redondo, que lidera há 22 anos."A decisão corresponde a uma avaliação que as suas atitudes e procedimentos se tornaram, mais acentuadamente no último mandato, incompatíveis com a sua inserção colectiva no trabalho do partido (indispensável ao exercício de um cargo político)", pode ler-se no comunicado do PCP.O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, justificou a decisão de não recandidatar Alfredo Barroso com a necessidade de os autarcas serem coerentes com o projecto partidário.

Freira e professor absolvidos


O Tribunal de São João Novo, Porto, absolveu esta sexta-feira 17-4-2009 uma freira e um professor que estavam acusados pelo Ministério Público (MP) de se terem apropriado de 115 mil contos (575 mil euros) pertencentes a uma idosa de quem eram amigos íntimos, refere a Lusa.
Em consequência, os arguidos ficaram também dispensados do pagamento de uma indemnização de 612 mil euros, por alegados danos patrimoniais e morais, que era reclamada pela família da idosa, entretanto falecida.
O acórdão considera que os arguidos depositaram o dinheiro em contas que titulavam, mas não dá como provado que a idosa, Lígia Castelo Branco, ficasse privada de acesso ao dinheiro.
Os factos datam de 1998, quando, de acordo com a acusação, dois imóveis de Lígia Castelo Branco terão sido vendidos sem que a mesma chegasse a receber os respectivos montantes.
A suposta lesada tinha então 75 anos e estava a residir na Ordem da Trindade, onde era visitada pelos arguidos.
Uma das habitações terá sido vendida por 65 mil contos (324 mil euros) e a segunda por 50 mil contos (250 mil euros).
De acordo com a acusação do Ministério Público, os montantes (cerca de 570 mil euros) foram parar às contas de Emília A. (freira) e José J. (professor), que viram agora cair a acusação da prática, cada um, de dois crimes de abuso de confiança.
A filha da idosa e o seu marido - disseram aos jornalistas, no final da sessão, que desconheciam o paradeiro dos montantes em causa.

Numa busca na internet sobre este Tribunal, encontrei a seguinte carta sem resposta, datada de 29 - 03 - 2007

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Júlio Barroso presidente da Câmara Municipal de Lagos (eleito pelo PS)


Começou a 4 Março 2009, no Tribunal de Contas, em Lisboa, o julgamento que envolve o presidente da Câmara Municipal de Lagos, Júlio Barroso (PS), dois vereadores deste partido e três do PSD, acusados da prática de ilegalidades na adjudicação, em 2007, de uma empreitada com "trabalhos a mais" sem concurso público para a construção do complexo desportivo (pavilhão e piscinas municipais) nesta cidade, incluindo arranjos exteriores, no montante de 520.155,90 euros, com IVA.
Pela aprovação desse processo por ajuste directo, os socialistas Júlio Barroso, Joaquina Matos e António Marreiros incorrem, cada um, numa multa de 1.900 euros. Já cada um dos vereadores sociais-democratas - Nuno Marques, José Valentim Rosado e Andreia Lourenço, que na altura da votação se abstiveram - poderá ter de desembolsar cerca de 1.700 euros. Ou seja, se forem todos condenados, o montante a despender pelos próprios atingirá perto de 11.000 euros
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Metro pagou 3,5 milhões a mais ao Salgueiros

O terreno onde hoje se situa a estação de Salgueiros, no Porto, foi comprado por 8,7 milhões de euros, em Novembro de 2002. Por suspeitar que este montante era superior ao valor real, Paulo Morais, ex-vereador da Câmara do Porto, denunciou o caso ao Ministério Público (MP).
De acordo com o processo-crime, já arquivado no MP do Porto, acresce que um estudo de uma empresa imobiliária apontava valores de 5,289 milhões de euros, numa avaliação "realista"
O valor final pago pela Metro (8,7 milhões) está inscrito numa acta de reunião do Conselho de Administração, na altura presidido por Valentim Loureiro, autarca de Gondomar.
O caso foi arquivado. Nenhum gestor foi responsabilizado. Os 3,5 milhões de euros saíram dos nossos impostos.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Ex-dirigentes do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol multados por corrupção

Após quatro adiamentos da leitura da sentença, o Tribunal de Santa Cruz, no Funchal, anunciou a 14-4-2009 penas pecuniárias a António Henriques e Azevedo Duarte, ex-dirigentes do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e 20 meses de prisão, com pena suspensa, ao árbitro Laionel Moreira.
Em causa estava o jogo Machico-Sacavenense (3-0), de 28 de Março de 2004, que os réus terão manipulado para favorecer a equipa madeirense, que com este resultado acabou por evitar a descida aos distritais

António Henriques foi condenado ao pagamento de uma multa de 45 000 euros,
Azevedo Duarte foi condenado a uma multa de 1800 euros
António Henriques era vice-presidente do CA da Federação à altura dos factos, enquanto o ex-árbitro Azevedo Duarte era membro desse órgão.
A acusação baseava-se em escutas telefónicas entre António Henriques e Azevedo Duarte

terça-feira, 14 de abril de 2009

Ministério Educação paga regalias

O presidente do Conselho Científico para a Avaliação de Professores (CCAP), Alexandre Ventura, passa a usufruir de subsídio de residência de 941,25 euros mensais e a ter direito a usar viatura do Estado, de acordo com dois despachos publicados quinta-feira 9 de Abril de 2009 em Diário da República.
Estas regalias acrescem à remuneração de cerca de 3700 euros por exercer cargo equiparado a director-geral, que acumula com o de professor auxiliar na Universidade de Aveiro a tempo parcial (30%). O subsídio é justificado por ter “residência permanente em Aveiro” e o CCAP funcionar em Lisboa.
O subsídio de residência tem efeitos desde 1 de Novembro de 2008, quando foi nomeado, pelo que Alexandre Ventura recebe desde já 4706,25 euros.

Segundo o site do Ministério da Educação (ME), o CCAP só reuniu quatro vezes desde a sua nomeação em Novembro.
Alexandre Ventura é uma personalidade muito próxima do PS. Foi subinspector geral da educação, em 2007, por proposta de Maria de Lurdes Rodrigues. E colaborou activamente com o Governo PS durante a presidência portuguesa da União Europeia
O Prof. Doutor José Alexandre da Rocha Ventura Silva professor auxiliar na Universidade de Aveiro, substitui Conceição Castro Ramos, nomeada para o cargo pela ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, que tinha tomado posse a 21 de Abril de 2008 mas deixou as funções ao fim de pouco mais de cinco meses, após ter feito críticas "incómodas".





A crise não toca a todos

Silva Lopes ganhou 410 mil euros por 4 meses no Montepio
O ex-administrador do Montepio Geral, recebeu em 2008, por quatro meses à frente da gestão do Montepio Geral e por gratificações do ano anterior, 410 mil euros.
Os dados revelados nos últimos relatórios daquela associação mutualista mostram ainda que António Tomás Correia, que substituiu Silva Lopes, recebeu 581 mil euros por oito meses na presidência do conselho de administração.
No total, o Montepio pagou mais de 2,5 milhões de euros aos quatro administradores pelo exercício no ano de 2008.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Corrupção coloca 28 na cadeia

O número de detidos por corrupção nas cadeias portuguesas não ultrapassa as 28 pessoas, o que representa 6,5 por cento dos 444 inquéritos deste tipo registados pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) em 2008.

896 é o número total de inquéritos registados pelo DCIAP pelo crime de corrupção entre 2007 e 15 de Dezembro de 2008.
55% dos processo pelo crime de corrupção são arquivados, segundo um estudo do CIES.

Cândida Almeida, directora do DCIAP, já disse que, "tal como está prevista no nosso Código Penal, a corrupção só serve para punir o pequeno criminoso, a corruptela". E Maria José Morgado, coordenadora do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP), disse, "com este regime do Código de Processo Penal não é possível investigar com êxito a criminalidade altamente organizada."

domingo, 12 de abril de 2009

Condenado antigo presidente da Câmara Municipal de Celorico da Beira


O ex-presidente da Câmara Municipal de Celorico da Beira, Júlio Santos, foi condenado na segunda-feira, 18 de Junho de 2007, pelo Tribunal local a uma pena de cinco anos e dez meses de prisão, ficando ainda proibido de exercer cargos públicos num período de cinco anos.
Os crimes foram praticados durante o exercício das funções de presidente de Câmara, que exerceu entre 1994 e 04 de Abril de 2002, altura em que foi suspenso de funções no decurso do inquérito relacionado com este processo.Entre 1994 e Dezembro de 2001, Júlio Santos foi eleito pelo PS e no terceiro mandato, iniciado em Janeiro de 2002, foi eleito pelo MPT.
Após recurso foi-lhe agravada a pena.
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quinta-feira, 9 de abril de 2009

Câmara de Sintra contratou serviços ao líder do PS na assembleia municipal

Contratação pode violar o Estatuto dos Eleitos Locais.
A Câmara de Sintra celebrou um contrato de prestação de serviços (
ajuste directo) na área da comunicação e informação, no valor de 62.933 euros, com uma empresa - Xelentenota Comunicação, Unipessoal, Lda. de que é gerente e único sócio o líder da bancada socialista na Assembleia Municipal de Sintra, Paulo Marques. Nos termos do Estatuto dos Eleitos Locais (Lei 29/87), os membros das assembleias municipais e restantes autarcas não podem celebrar qualquer contrato deste tipo com a autarquia a que pertencem.
Além de dono daquela sociedade unipessoal,
Paulo Marques é sócio de uma outra empresa na área da comunicação, a Ideia Prima, que edita o Cidade Viva, um jornal de distribuição gratuita no concelho de Sintra. Entre os seis sócios da Ideia Prima encontram-se ainda o vereador Rui Pereira, o deputado municipal do PS Luís Mota Gaspar e
Luís Bernardo, um dos assessores de imprensa de José Sócrates.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

BPN com ligações a deputados do PSD da Madeira

O Grupo Banco Português de Negócios tem ligações a deputados do PSD-Madeira na Assembleia Regional. Tranquada Gomes, membro da direcção do grupo parlamentar do PSD-Madeira, é o advogado na região de Abdool Vakil, presidente do Banco Efisa, incluído no grupo BPN. Além disso, o Efisa tem "representação permanente" da sua sucursal financeira no "off-shore" na Madeira no escritório que esse advogado mantém com Coito Pita, outro deputado do PSD na Assembleia Regional.
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Ex-gerente do balcão BPN das Amoreiras acusado de desfalque

No final de 2008 o banco transferiu José Manuel Gama Pereira do BPN das Amoreiras para o balcão do bairro lisboeta de Campo de Ourique.
Foi então que a fraude foi descoberta, quando os antigos clientes de Gama Pereira se dirigiram ao novo gerente para pedir informações sobre as suas aplicações financeiras, das quais não existiam vestígios, também de acordo com fontes bancárias.
terá desviado cerca de seis milhões de euros de clientes para contas 'off-shore'
José Manuel Gama Pereira, que, aparentava sinais exteriores de riqueza, possuindo, entre outros, um todo-o-terreno Porsche Cayenne e um descapotável Mercedes SLK.
Está em paradeiro incerto.

Gerente do BPN em Gondomar simula suicídio

Artur Alho é bem conhecido no mundo bancário do Grande Porto. Antes de ingressar no BPN, trabalhou no Crédito Predial Português (CPP), em Valongo, e depois no Banco Internacional de Crédito (BIC), no Porto. Foi convidado a sair destes dois bancos devido a problemas relacionados com créditos que angariava e geria.
Artur Alho trabalha no BPN desde a fundação e fez parte da direcção do Norte. Era próximo da anterior administração de Oliveira e Costa.
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Um buraco de 50 milhões de euros no BPN

Óscar Silva, economista, foi director-geral da Logicomer, uma empresa de recuperação de créditos com sede em Espanha, mas também com delegações em Portugal. Continua, todavia, a manter interesses em casas de diversão nocturna. Foi director administrativo e financeiro no Grupo Amorim, controler financeiro do Grupo Jorge Mello, administrador-delegado do banco Credifin e da Cofinoga Portugal SGPS.
História de um buraco de 50 milhões Clicar AQUI.

Autarca em fuga entrega-se às autoridades


António Lobo entregou-se às autoridades. O ex-presidente da Câmara da Ponta do Sol, Madeira, vai cumprir uma pena de seis anos de prisão. Foi presidente do município da Ponta do Sol, eleito pelo PSD. Em Março de 2007, foi condenado no tribunal daquela comarca a seis anos de prisão, pela prática de crimes de prevaricação e corrupção passiva para acto ilícito. O tribunal deu como provado que recebeu pagamentos para aprovar licenciamentos de obras particulares. O processo, surgiu na sequência de uma denúncia de um promotor à Polícia Judiciária, de que teria de pagar 15 mil euros para obter a aprovação da Câmara Municipal para um projecto imobiliário. Os recursos apresentados pelo ex-autarca no Tribunal da Relação de Lisboa, no Supremo Tribunal de Justiça e no Tribunal Constitucional foram rejeitados. António Lobo vai cumprir a pena, sendo-lhe deduzido o tempo que esteve detido preventivamente, entre Outubro de 2004 e Fevereiro de 2006.

António Preto


António Preto, principal colaborador de Manuela Ferreira Leite quando a actual presidente do PSD liderava a distrital do partido em Lisboa, pagou as despesas da sua campanha eleitoral para a chefia do PSD Lisboa, em 2002, com os 39 956 euros que recebeu, em notas e moedas acondicionadas em malas, de Virgílio Sobral Sousa, arguido no processo de emissão frudulenta de cartas de condução.
Suspendeu em 1 de Junho de 2005 o mandato na Assembleia da República para poder responder em julgamento pelos crimes de fraude fiscal, corrupção activa e tráfico de influências.

Mega fraude na emissão de cartas de condução

Entre os arguidos figuram um ex-director do CET (centro de exames de condução de Tábua), examinadores, instrutores, directores e industriais de escolas de condução e o ex-vereador do Partido Socialista da Câmara da Amadora, Virgilio Sobral de Sousa, sócio gerente da empresa da empresa que geria o o CET.
Será conhecida no dia 6 de Abril a decisão do Tribunal.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Voto de pobreza - Reforma dourada


Património: Sacerdote é membro do Conselho económico e social Padre Melícias tem reformade 7.450 euros
O padre Vítor Melícias, ex-alto comissário para Timor-Leste e ex-presidente do Montepio Geral, declarou ao Tribunal Constitucional, como membro do Conselho Económico e Social (CES), um rendimento anual de pensões de 104 301 euros. Em 14 meses, o sacerdote, que prestou um voto de obediência à Ordem dos Franciscanos, tem uma pensão mensal de 7450 euros. O valor desta aposentação resulta, segundo disse ao CM Vítor Melícias, da "remuneração acima da média" auferida em vários cargos.
AQUI ESTÁ UM VOTO DE POBREZA DE UM FRANCISCANO!