A Parpública - Participações públicas foi criada em 2000 com o objectivo de ser o instrumento do Estado para assegurar a gestão de empresas em processo de privatização, nomeadamente a TAP, Galp, Companhia das Lezírias e a Sagestamo, firma que tem comprado inúmeros imóveis a instituições públicas.
A administração conta com sete administradores, quatro são vogais não-executivos, que têm ordenados entre os 2000 e 2700 euros.Apenas um, Mário Donas, não é remunerado, dado que é pago por outra empresa pública.
Os três administradores executivos da Parpública além dos gastos de telefone, combustível, carro pessoal e seguro de saúde tiveram em 2008 de remuneração base o presidente, João Plácido Pires 134 197,00 euros, e os dois vogais executivos António Albuquerque e José Castel-Branco receberam 107 357,60 euros cada um. Gerem à distância, os interesses públicos, já que essas empresas têm, elas próprias, as suas gerências.
Estes administradores executivos celebraram com o accionista Estado um contrato de gestão para o mandato 2007/2009 que prevê a possibilidade de virem a ser atribuídos prémios anuais de gestão em função do grau de cumprimento dos objectivos fixados'.
Receberam agora prémios de gestão respeitantes a sete meses do ano de 2007, 67 896 euros para o presidente e 54 317 euros para cada um dos vogais
No ano a que diz respeito a atribuição destes prémios de gestão, a Parpública apresentou um lucro de 162 milhões de euros, quatro vezes menos do que os 638 milhões de euros registados em 2006.
Diz o ministro da Economia e Finanças Teixeira dos Santos …
“esses gestores têm um contrato de prestação de serviços de gestão que define objectivos que deveriam ter sido atingidos no ano de 2007”.
Isto é um insulto à imensa maioria dos portugueses, se atingirem os objectivos para o qual foram contratados, na melhor das hipóteses asseguram o posto de trabalho, caso contrário são despedidos.
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